PÉROLAS DO ALUNO ETERNO
Pensamentos arquitetônico-urbanísticos-de-boteco.
Afinal, pensar não pagar imposto!
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foto de Fernando Quevedo - O Globo
Parece haver algum segredo, algum mistério, com os monumentos bem projetados e bem implantados; um constante renovar a si próprio que os torna, não velhos, mas perenes.
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"A Arquitetura é um discurso sobre a vida. Quem tem um real absolutamente frágil, sem nenhuma consistência, jpossui uma imaginação frágil, pois ela sai do real. Se o real é bobo, o imaginário é fraco. O arquiteto tem de ter consciência disso".
O discurso que ele usa quando faz Arquitetura é o mesmo do poeta quepega um tema e escreveuma poesia ou do músico que faz a música. Um escreve com notas, outro com palavras. O arquiteto com o desenho".
"O arquiteto será sempre um urbanista".
"Não existe urbanismo sem urbanidade e isto se faz com a relação das pessoas".
"Quem faz a cidade somos nós".
Ciro Pirondi, na revista Construção Metálica ano 3, número 10, março de1993.
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Se você disser: "Esta minha faculdade é uma joça!", então ela será mesmo. Grande parte da qualidade de uma escola está na atitude dos alunos. Se você começou assim, já derrubou sua própria formação. Não há faculdade, por excelente que seja, capaz de atender um ressentido.
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"Linda essa renderização tua em vôo de pássaro! Mas confesso um bloqueio meu, aluno: eu não vôo; também não sou pássaro! Agora, tenha a gentileza de me mostrar como um ser humano pode entrar e circular no seu prédio..."
Aluno Eterno, incomodado com a busca de espetacularização pelos alunos; ele ficou assim chato especialmente depois que aprendeu a inteligência volumétrica e de implantação do Centro Cultural São Paulo: um prédio que desaparece na grande escala da Av. 23 de Maio, entretanto se sobressai na Rua Vergueiro, do ponto de vista do pedestre.
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"O bom da vida, tô descobrindo agora, é pagar micos!"
aluno eterno, aos 53 anos.
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"A volumetria, essa moça bonita e voluptuosa, tem uma irmãzinha feia, a implantação. Então, a gente começa a frequentar a casa da família, de olho na irmã bonita e a pede em namoro. Continuando a visitar a família percebemos que a feinha tem bom humor, gosta de música boa, lê livros interessantes e tem um bom papo. Até que, um tanto tarde, a gente descobre a caca que fez: apaixonamo-nos pela moça errada!
Moral da história: a implantação é a irmã feia da volumetria, mas é uma mulher bem melhor!
Alunos demoram para perceber que se enamoraram da irmã errada.
Há os que se formam e jamais percebem o engano."
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