Se a vida é uma escola, é melhor a gente não se formar nunca!

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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

QUEM MATOU A PRAÇA ROOSEVELT? - 2

A praça Roosevelt fica no centro de São Paulo, um lado junto ao começo da Rua Augusta, o outro lado faceando a Rua da Consolação, tendo a igreja da Consolação como companheira. Era um projeto modernista, com desenho inovador: vários pisos se sobrepondo, num jogo de entrada e saída inusitado. Havia um pombal na sua inauguração. Támbém havia um mastro para a bandeira nacional e, o famoso Pentágono: um piso sobrelevado com 5 faces, (daí o nome Pentágono, do grego "penta"= cinco, "gonos"= lados). Este Pentágono era uma construção curiosíssima, pois permitia aos visitantes um ambiente um tanto isolado, sossegado, de onde podia-se mirar o entorno e fazer o que gostamos de fazer numa praça: nada!

Bem, o caso é que a praça foi decaindo, foi sendo abandonada e se degradou enormemente. Por quê? É isto que eu queria saber. Cada amigo meu tem uma resposta pronta e rápida. Eu, cá comigo, sempre duvido das respostas rápidas. O professor Joan Villá tem a sua: "Claro que deu errado: praças não podem ter cotas (altura nos pisos) variadas! O projeto já nasceu errado por isso!" Olha, eu gosto do Joan Villá - ele é meio  ranzinza, gosta de soltar suas frases um tanto zombeteiras, quase prepotentes, mas gosto dele, afinal, eu também sou um chato de galocha, então nos damos bem os dois. Entrementes... permito-me discordar dele. Não aceito essa resposta "a Praça Roosevelt fracassou porque tinha diferentes níveis de pavimentos". Sabe por que? Porque eu conheci e curti a Praça Roosevelt nos seus anos dourados, sim nos anos 70. Ela era linda! E as pessoas a tinham como point. Então, ainda que os diferentes pavimentos tenham contribuido para seu desuso, isso por si não explica o alto grau de degradação a que chegou.

Você quer ter uma ideia? Dá uma olhada neste trabalho. Bem, eu misturei letras de canções com as imagens. Por quê? Sei lá. Só prá fazer diferente, é isso.  Veja depois me diz, na sua opinião, quem matou a Praça Roosevelt.


QUEM MATOU A PRAÇA ROOSEVELT - slides - CLIQUE AQUI 

P.S.: Bem, é justo avisar aos amigos que nenhum destes grafites ainda existe: a praça foi demolida para se reconstruir uma nova no lugar. Por isso fiz questão de reunir o máximo possível de imagens dos artistas de rua: para perenizá-los. Breve será entregue à população da cidade de São Paulo uma nova Praça Roosevelt, provavelmente melhor que a anterior - é a expectativa.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

PARANAPIACABA - Uma visita


Uma vila inglesa em plena Serra do Mar? Uma aldeia que parou no tempo? Um vale, separado de toda a civilização onde até o celular perde o contato com o mundo externo? A Vila de Parabapiacaba é isso e ainda mias: é um museu a céu aberto, mantida intacta como foi construída, preservando a história arquitetônica do século 19, no estilo britânico das casas de madeira. Um cenário inesperado, uma volta ao passado, dominado pela ausência de cores vivas, já que o verde escuro, o marrom das máquinas velhas e o vermelho escuro das construções predominam neste canto surpreendente da região metropolitana de São Paulo. 
Você vai se sentir deslocado, em uma viagem no tempo e no espaço. E jamais esquecerá disso! 



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PARANAPIACABA - Museu Funicular


Apresentamos aos amigos parte de nossa visita à Vila de Paranapiacaba, e mostramos aqui o Museu Ferroviário, conhecido como museu do funicular, que era o sistema de puxamento dos trens que subiam a serra. O museu tem muitas peças da São Paulo Railway, antiga empresa que construiu a ferrovia Santos-Sorocabana, possui grande acervo, mas é desprovido de explicações, legendas, cartazes etc. Assim, a gente vai deduzindo as coisas e vai fuçando. Por isso, amigos, aqui vão muitas imagens e poucas palavras. Mas, garanto, é um passeio lindo, diferente, inquietante e de um visual surreal. Confira!



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BIBLIOGRAFIA DE ARQUITETURA E URBANISMO - Professor Renato Carrieri

Pense num professor que manja tudo de estrutura; que te ajuda rapidamente a dimensionar teus pilares e vigas; atende você a qualquer momento para te orientar - mesmo você estando noutro semestre e não tendo aulas com ele. Esse é o professor Renato Carrieri. Tive aula dele  no terceiro semestre e em todas as aulas, vinham alunos de outros anos e do TFG, quietinhos, discretamente, tirar dúvidas com ele para  suas entregas.  E ele atendia a todos gentilmente, na medida do possível, claro. Nunca o vi agressivo, sarcástico ou prepotente conosco - o que por si só já merece elogios!

Agora te pergunto: você acha que ele é querido pelos alunos? Claro que sim! Um dia fui ao seu escritório e além do ótimo café, levemente aromatizado, ganhei uma lista em uma folha de papel. Era a sua bibliografia de escolha pessoal, sugerida para o curso de Arquitetura & Urbanismo. 
Cada semestre tem uma lista assim, fornecida oficialmente aos alunos, para pesquisarem, caso tenham interesse, os principais autores na área. Essa aqui é a lista pessoal, de sugestão do professor Carrieri. 

O Carrieri me alertou: faltou Jane Jacobs, autora de Morte e Vida das Grandes Cidades - aluno algum devia desconsiderar esta obra básica de urbanismo e compreensão do espaço modernista. (A Jacobs é fantástica: fez um livro em 1960, os brasileiros a traduziram no ano 2.000 e a mulher ainda é imbatível na compreensão do básico em urbanismo!). Bom, esta lista é um dos "Top Teen" das minhas quase 200 publicações no slideshare.net. O que prova que a galera tá procurando dicas de leitura. 

Caso você queira comprar algum livro, procura o Toninho, na BKS Livraria (até pela web). Ele tem TUDO de Arquitetura. Aí tu diz pro Toninho: sou amigo do Carlão, o Aluno Eterno! Com esta frase tu ganha um desconto, pode acreditar - pode até não ser um grande desconto, mas alguma coisa tu vai ganhar!
Então, bom proveito, alunos eternos!


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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

SALÃO INTERNACIONA DE HUMOR DE PIRACICABA - A gente foi!

Em 2010 eu e o Marco Aurélio Paula, popular Marcão, o cérebro da turma 408 na fau Mackenzie, visitamos o Salão de Humor. Estribuchamo-nos de rir? Não. Rolamos pelo chão, gargalhando? Também não. Mas foi legal. Uma, que conhecemos o amplo conjunto de  galpões antigos onde se realiza o evento, agora internacional. Outra, que vimos muitos cartazes bem sacados.

Há um galpão inteirinho dedicado ao humor feito por crianças, e é super interessante ver o modo de pensar infantil na narrativa cômica. Elas são muito complexas, possuem roteiro, raramente acontecendo tudo em um quadro só. As crianças contam uma historieta, e explicam com detalhes o que ocorre ali. O pensamento adulto é mais sintético e, amiúde, um jogo de adivinhação, tanto é que resolvi explicar a piada por trás de cada um dos cartoons apresentados, no caso adulto. Postei só 2 exemplos de humor infantil até por uma dificuldade em registrar as sequências dos quadrinhos com texto. Todavia recomendo fortemente: se for ao Salão de Humor no futuro dedique um tempo à área infanto-juvenil. É muito instrutiva.
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PIRACICABA E SEU RIO

Arquiteto tem de viajar! Aluno, mais ainda, para debelar sua ignorância nata.
Então perguntei-me: como será a relação da cidade de Piracicaba com seu rio? Será que seguem o mesmo destino trágico dos rios paulistanos?
Para responder a essa pergunta eu teria de ir lá. E fui, com meu dileto Marcos Aurélio Paula, outro Aluno Eterno.
Coincidentemente realizava-se naqueles dias o Salão de Humor de Piracicaba e visitamo-lo também; entretanto as imagens do Salão estão em outro álbum a ser postado neste blog brevemente.
Assim, se você não conhece o rio de Piracicaba, chegou a hora!
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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

PARALLEL NIPPON - Instituto Tomie Ohtake

No final de 2010 o Instituto Tomie Ohtake recebeu a exposição intinerante sobre a produção arquitetônica japonesa contemporânea, a Parallel Nippon. Eu não conhecia patavinas do tema. Então disse a mim mesmo: vou lá, dar uma olhada rápida, registrar uns 4 trabalhos legais e tudo bem. Bom, acontece que o Aluno Eterno é sempre um caixias, um nerd, ou (na sigla mais vulgar) um cdf, de tal sorte que ao receber um belo catálogo com algumas frases sobre cada projeto e nome dos arquitetos, comecei a verificar um a um dos 120 trabalhos expostos e resolvi anotar algum comentário sobre todos!

Claro que nem sempre consegui elaborar algo relevante sobre cada prédio, e também alguns deles não se entregam facilmente à análise, de modo que meu relatório não é cabal. Todavia, aos que tiverem a pachorra de lê-lo, creio, transmitirá algo da visão de um aluno sobre a obra.

Encarei esse desafio também como um exercício de escrita, de lidar à base do texto com o mundo arquitetônico, que é fundamentalmente visual. Como aluno, preciso encontrar o termo certo, a disposição mais exata, mais concisa e descritiva daquilo que vi. Por isso gostei de ir até o fim, e foi necessário ir umas 4 vezes à exposição. Fui tão assíduo que reparei haver dois cartazes com legenda trocadas, e avisei a administração.

Resumo da ópera: a arquitetura japonesa atual está em mutação, em efervecência, assim como sua sociedade. E há, em muitos trabalhos singelos, beleza e inteligência exemplares. Então você reclamará: "Pô, meu caro, mas não tem imagens!" e eu vou te responder, "Vai no Google, uai!"

slides sem fotos, apenas com textos comentando cada obra da exposição.

RENASCIMENTO - INGLATERRA

Amigos, tenho uma página no slideshare.net com mais de 300 apresentações e trabalhos. Para visitá-la  clique aqui. Além dessa página com slides, poderá achar muita coisa útil em Arquitetura, Urbanismo, Cálculo Estrutural e Sistemas Prediais etc, em PDF clicando aqui.

Mais da metade dos álbuns é de minha autoria, o restante recebido de amigos. A líder em visitação é esta - coisa que jamais pensei acontecer, já que é uma pesquisa e coletânea de informações sobre o renascimento inglês. Ela teve 2450 acessos até agora. Um amigo me disse: isto mostra que há grande procura por essa informação em língua portuguesa. Creio ser esta a resposta mais plausível.

Verá neste álbum uma colcha de retalhos: reunimos toda a pesquisa do nosso grupo (quase tudo retirado do Google - muitas coisas porém, scanneadas e tiradas de alguns livros) nesse trabalho que chamamos de Reningla. Ainda que bem fundamentada e diversificada, ela pode conter erros, como todo trabalho de aluno. Aliás, toda pesquisa na web requer muito critério, vocês sabem.

O que me frustou em Reningla foi o seguinte: ela foi projetada como um vídeo que por incompetência nossa, jamais foi publicado. Há 3 músicas, sendo a da abertura "Misere Mani", belíssima canção do grupo Era, seguida de duas melodias do período renascentista inglês: um concerto com violas e outro com flautas. Ficou,  modéstia às favas, lindo! Ainda pretendo montar esse vídeo e postar a todos os Alunos Eternos.

Por ora fiquem com os slides, mas entendam: apresentações como essa não se prestam a simples CNTRL C + CNTRL V. Seria muito elementar e pobre meramente copiar para mostrar à sua platéia, que aguarda de você uma pesquisa valiosa. Neste sentido, sim, nosso trabalho pode ajudar. Usemos a web e o grande acervo disponibizado para acrescentarmos e reunirmos um conhecimento mais avançado, e não para simplesmente o replicarmos. Uma vez encontrado um material bom, podemos melhorá-lo? Bem, como diz um amigo famoso: "Sim, nós podemos!"



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GUIA DE OBRAS DE OSCAR NIEMEYER - BRASÍLIA 50 ANOS

Guia das obras de Oscar Niemeyer em Brasília, produzido pela Câmara dos Deputados Federais.

Sobre Niemeyer, um aviso aos amigos: evite opiniões contudentes sobre a qualidade das construções projetadas pelo escritório de Niemeyer - conheça-as, primeiramente. Este conselho parece óbvio, mas é oportuno tendo em vista 2 aspectos curiosos, quando se entra nessa questão:

1)    Todo mundo tem uma opinião apaixonada e sumária sobre este arquiteto. Você não precisa se sentir obrigado a isso. Não se espera de você uma opinião apaixonada, igualmente é perigoso uma opinião sumária, ou seja, rápida, superficial - quer amando, quer repudiando o legado. É mais enriquecedor que você apresente um ponto de vista ponderado, abalizado. E a dificuldade disso está no segundo ponto.

2)    Niemeyer construiu mais nos últimos 10 anos do que nos últimos 70. Isso nas palavras dele! Então surge uma situação rara - a obra do arquiteto deu-se em tal velocidade nestes anos mais recentes, que a crítica especializada não teve tempo ou habilidade de conferir tudo. Se você não conhece ou não estudou o espaço Niemeyer na Espanha, os novos teatros com fundo reversível e dezenas de projetos espalhados pelo mundo, cuidado! Você pode estar correndo o risco de se referir às obras clássicas (Pampulha, Brasília, Copan) e desconsiderar o grosso da produção, que é, muito mais recente. 
 
Cloncluindo aos amigos do Aluno Eterno: seja observador, analise as implantações, os acessos, os materiais, as soluções estruturais e não repita a tolice dos leigos de mirar só a volumetria. Desenvolva uma observação mais  profunda, mais perspicaz, e daí, forme sua opinião. Evite o maniqueísmo "gostei!-não gostei!", isso funciona quando vamos à uma loja de roupas ou a um restaurante, não numa conversa de alto nível entre pessoas estudadas. Entre pessoas acadêmicas ou que buscam avançar no que fazem, o que você "gostou" ou "não gostou" é irrelevante. 

O que espera-se de você é que diga que pontos alvos você detectou no projeto e onde o ele poderia ter sido melhor pensado e que opções você proporia, caso pudesse alterá-lo. Este exercício crítico é construtivo. Dizer só "amei" ou "odiei" é infantil e já está na hora de você sair da infância, não acha?

 Enfim, o mundo mudou muito nestes 104 anos, e ao contrário do que muita gente pensa, Niemeyer também!
 
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domingo, 1 de janeiro de 2012

QUADROS DA ARQUITETURA NO BRASIL - essencial

O professor Nestor Goulart Reis Filho escreveu alguns ensaios sobre arquitetura no Brasil no século 19 e reuniu o material no livro Quadros da Arquitetura no Brasil, da série Debates, editora Perspectiva. A gente leu e resumiu. É isso. Ah, as belíssimas ilustrações são minhas. Mas libero-as para uso internacional, não comercial. 

Você começa a entender a relação da construção de casas em relação ao lote: primeiro ela ocupava todas fronteiras do terreno, depois se descolou de uma das laterais, surgindo assim um jardim nas casas - e a casa veio a ter uma varanda lateral, que fazia as vezes de um corredor externo. Porsteriormente a fachada frontal  recua da calçada, de modo a haver uma varanda na frente e, amiúde, um jardim dando para a rua. Em todo esse processo é curioso o modo de o brasileiro lidar com os setores de serviço, comércio, atendimento à funcionários, fornecedores e conhecidos, alijando-os do contato com a família pessoal do proprietário. Também é interessante notar a origem da edícula, aquela parte posterior do terreno, junto ao quintal. 

A escravidão, o surgimento da produção do café e, com ele, as linhas férreas, mais o avanço na qualidade dos materiais construtivos que vinham para o Brasil, fazem parte do complexo da nossa história construtiva.
Tudo isso revelado com simplicidade pelo olhar aguçado do professor Nestor Goulart

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A FUNÇÃO SOCIAL DO ARQUITETO - essencial

Após ser exonerado e expulso da USP, pelo regime militar, Vilanova Artigas retorna a lecionar na faculdade que ajudou a fundar, tendo, entretanto que passar pela humilhação de ser entrevistado por uma banca avaliadora. Os interlocutores reconhecem o absurdo da situação e tratam benevolamente o grande mestre modernista. Aqui um resumo de suas fala, dos arguidores, citações, autores referidos e frase interessantes deste evento. Uma página vital da história de nossa disciplina e, na realidade, uma grande aula de Arquitetura. 

 
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MORRA DE INVEJA DA MINHA JANELA - 3

Chuvinha de verão, ok! 
Não molha aqui dentro, o beiral por cima protege.
Água, só se houver muita ventania.

foto Aluno Eterno

FORTE DE SANTA CRUZ - Niterói

O Forte de Santa Cruz, em Niterói está num ponto estratégico de defesa 
do nosso litoral usado desde 1555.
Os franceses bem que tentaram criar a sua França Antártica, 
mas foram rechaçados em sua segunda e última tentativa em 1711. 
(Nunca satisfeitos, tentam se vingar até hoje, 
por tentar nos empurrar o avião Rafalle goela abaixo).
Venha conhecer o forte e descobrir os segredos da cantaria, 
essa arte do corte da pedra de alvenaria.  
Procure entender o jogo de curvas do portal que une as duas alas dos canhões: 
é de uma beleza lírica arrebatadora!
 Não se iluda com a aparente simplicidade da construção: 
há ali riquezas de uma construção pré-moldada. 
A construção cresce para baixo, possui masmorras, tem grandes espaços abaixo da linha de visão externa, conta com uma  precisão geométrica surpreendente, especialmente no encontro das duas alas dos canhões. 
Enfim, um projeto que não se entrega à primeira vista, além de apresentar essa horizontalidade magnífica, esse branco massivo, dominante, que nos faz entender um pouco da 
obsessão em Álvaro Siza, o português, pela cor. 
Um espaço mediterrâneo, no uso das escadas, volumes simples, 
e material das ilhas, 
como a argamassa feita com conchas moídas. 
Surpreendente, inspirador e impressionante. Duvida? 
Então, vem com a gente! 
O primeiro slide brinca com a rivalidade entre Niterói e Rio de Janeiro. 
Vamos ver se você, olhando o slide descobre a resposta à pergunta jocosa.
Viagem Cultural Dafam - 2011 - Rio de Janeiro e Niterói 
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