Se a vida é uma escola, é melhor a gente não se formar nunca!

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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Em 20 de junho de 2016 encerrei meu curso de Arquitetura  Urbanismo na Universidade Mackenzie, em São Paulo. 

Aqui os professores da banca final, a banca de monografia. Professora Denise Antonucci, a quem convidei pessoalmente, professor Pedro Paulo de Melo Saraiva, meu orientador na monografia e o professor Marcos Lima, da Anhembi Morumbi, convidado pelo orientador. 

Inicie em 2008, com 49 anos. Encerrei com 57. Foi puxado, mas devo confessar uma coisa: me diverti prá caramba! 


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

ESTRUTURAS

Como o esqueleto a sustentar seu corpo, a estrutura construtiva suporta o edifício de tal forma que é impensável supor um prédio sem o componente estrutural.

Mas se olharmos para o caramujo, para os corais e outros seres, a estrutura surge plena como mais do mero apoio interno: ela é o próprio volume do corpo nestes casos.

Então fica claro: as estruturas escondem segredos e belezas, só extraídas pelos que se dispõem a viajar por suas fórmulas e doutrinas. Uma viagem para poucos, não há dúvidas. Provar o néctar dos deuses também o é.




Eduardo Torroja Miret escreve um livro que desejava há muito: um livro que não falasse em fórmulas e cálculos, mas em conceitos. Ele diz aqui ser isto o principal e o maior desafio: compreender a beleza plástica da estrutura e maejá-la com êxito. Então, eis em português o capítulo um traduzido por mim. Uma tradução pirata, por enquanto...

http://pt.slideshare.net/mackenzista2/eduardo-torroja-miret-28932481



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Recomendações para estruturas de madeira

http://pt.slideshare.net/mackenzista2/recomendaoes-para-estruturas-de-madeira


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Aula 1 de concreto armado - do agregado, agregante ao protendido

http://pt.slideshare.net/mackenzista2/aula-1-concreto-armado


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Estruturas de concreto e aço

http://pt.slideshare.net/mackenzista2/estruturas-de-concreto-1-volume2-o-concreto-e-o-ao



quarta-feira, 29 de maio de 2013

ARCO DO FUTURO e PRINCÍPIOS URBANÍSTICOS DA GESTÃO HADDAD




Grandes alterações no uso do solo e no zoneamento da cidade estão em preparação.


Aqui algumas informações mostrando o pensamento da gestão que o atual prefeito Fernando Haddad, na cidade de São Paulo, intenta aplicar.

A publicação de tais informações é feita sem qualquer conotação partidária: como aluno de Arquitetura & Urbanismo considero útil sabermos para onde o vento sopra. 




terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

LEITURA ESSENCIAL - Livros em PDF e Fichamentos do aluno eterno




Dicionário IPHAN

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História da Vida Privada 1
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História da Vida Privada 2
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História da Vida Privada 3
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Três formadores de conceitos sobre restauro e conservação de prédios antigos, ou aquilo que hoje chamamos de patrimônio histórico.

A seguir um fichamento de cada um deles.


O pensamento de Viollet-le-Duc
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O pensamento de John Ruskin

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O pensamento de Camillo Boito
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Mais informações sobre restauro: autores e seus pensamentos.



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Livros Afins com Arquitetura Urbanismo e redondezas



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O PROCESSO
Franz Kafka

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

AMAZÔNIA - A NAÇÃO DAS ÁGUAS IMENSAS





O ANO - 2011

A MISSÃO - Registrar Maraã

O ROTEIRO - São Paulo > Manaus > Tefé > Maraã

O PARCEIRO - Osório Barbosa

Na minha viagem de 10 dias ao Amazonas, quando fui conhecer o povo e a cidade de Maraã, gastei metade do tempo viajando em barcos.
Contemplar o enorme Solimões, com trechos de até 5 km de largura, lembrou-se a experiência de Antoine de Saint-Exüpery contemplando o deserto - ao qual amava. Vastidão, monotonia, opressão pelo gigantismo que nos faz sentir ínfimos: em tudo isso Exüpery viu riquezas.
Não há desertos sem vida - isso é um mito.
O que há são ermos que exigem de nós o apuro no olhar.
E nesse sentido busquei captar a beleza do rio e dos cenários envolvidos.
Há um céu majestoso, arrebatador, que eu já conhecia por ter nascido em Porto Velho e passado parte da minha infância em Goiânia e em Cáceres. Neste firmamento que faz uma abóboda espetacularmente grande, as nuvens são os personagens de destaque.
Nem sempre a câmera fotográfica transmite a beleza, profundidade e impacto visual que as cores das núvens tiveram ao nosso olhar. Isso acontece frequentemente com as árvores. Vemos uma copa majestosa e ao clicá-la ela perde muito de sua beleza, pois saiu da 3a. dimensão para uma composição chapada, de apenas duas dimensões. Tanto é assim, que praticamente abandonei o intento de fotografar árvores.
Elas parecem ter se tornado como uma apresentação no teatro: ou as vemos pessoalmente, ou as ignoramos, pois tentar registrar uma peça de teatro é um dos mais infelizes intentos em que alguém pode se empenhar. A magia só funciona in loco.

Feito essas ressalvas, confesso que tentei captar o design e a beleza natural nesta viagem. Quero ressaltar um dos aspectos mais bonitos e que não sei se as fotos revelam: há momentos em que o rio Japurá adquire um tom marrom, viscoso, brilhante, como se fosse uma imensa calda de chocolate sob a qual navegávamos. Os chocólatras deveriam viajar ali, mas atentos para não serem levados a mergulhar por puro apetite!

Bem, amigos do Aluno Eterno, finalizamos aqui as postagens sobre minha viagem para escrever um livro sobre Maraã. A minha felicidade é que neste projeto refiz, até certo ponto, uma viagem vivida por mim aos 4 ou 5 anos de idade, quando saí de Porto Velho até Belém, no barco O Lobo del Mar.

Aos que puderem, recomendo: conheça o Amazonas!

Aos que jamais irão ao norte do Brasil, fica este registro simples, destas apresentações fotográficas, que graças à internet, disponibilizo a todos. Esperamos ter dado uma interessante amostra do que é a Amazônia, esta nação das águas imensas



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CENTRO DE MANAUS
Domingo em Manaus. Apenas um dia para conhecer a capital do Amazonas. Resolvi andar à toa, de manhã, e decobri a feira gastronômica e artesanal, com grande movimento de gente. Almocei fora do burburinho, numa barraca de camelô em plena calçada numa esquina, equipada com tudo: fogão, gás, mesa etc e tal. Gente simples, clima bom. Venha ver o prato feito de R$ 6,00 com água gelada grátis! Veja a estátua humana carregando um bebê de colo (boneco, na realidade). Conheça o hotelzinho Dona Clara, onde tentei desligar o ar-condicionado e abrir a janela. Bastaram 5 minutos de calor para eu mudar de ideia rapinho...


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AEROPORTO DE MANAUS
Do centro de Manaus para o aeroporto é possível ir de ônibus municipal comum, a R$ 3,00. Mas descobri que no domingo isso é uma verdadeira odisséia. Quanto ao aeroporto, que belo projeto! Várias soluções interessantes e um clima acolhedor. Parabéns à equipe de arquitetos responsável pelo projeto. Dentro das inúmeras limitações e exigências do programa, apresentaram um prédio de alta qualidade espacial e cativante. Bela varanda no segundo pavimento oferecendo ótima visão das aeronaves. Este pavimento, sem ar-condicionado, possui ótima ventilação natural - coisa rara em Manaus, que parece sucumbir à ditadura dos aparelhos elétricos. Então você me diz: "Cara, é muito quente esta cidade! Não dá prá viver ser o ar-condicionado!" E eu te respondo: dá! Se o arquiteto usar de inteligência e aplicar soluções criativas. Não vencerá por completo o extremo de calor, mas poderá usar ventiladores ou outros meios menos radicais e custosos - se projetar com inteligência e cuidado. Mas isso parece que se tornou 'caro' demais para os nossos dias... Bem, conheça o aeroporto internacional de Manaus e suas tartarugas afoitas!


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TEATRO AMAZONAS & ALGUNS PRÉDIOS
O imponente Teatro Amazonas ocupa o centro de uma praça numa elevação que o projeta acima de toda a cidade ao redor. Muito bem cuidado, ele parece ser o irradiador de atividades culturais que se espalham ao seu redor, criando na região um clima de cultura e lazer que confere à cidade um aspecto de civilização feliz. Manaus possui muitos prédios antigos. Construções belíssimas, amiúde descuidadas. Aqui aparecem algumas delas.

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CENÁRIOS
Uma seleção de paisagens, cenários e fotos lindas. Algumas nem tanto, mas buscando registrar a forma, a cor, o inusitado. Veja o Rio Japurá com seu meio leito marrom, parecendo chocolate. No Amazonas não só o rio é imenso, com suas águas exuberantes. A floresta e o céu são magnânimos. Aqui buscou-se um pouco dessa imensidão e da beleza luxuriante que o Criador, Jeová, nos deu.

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MANAUS - TEFÉ
BARCO REI DAVI - 1. BARCO DA IDA
A odisséia amazonense começa em Manaus quando fui para o Rei Davi, barco que me levou até Tefé. Dois longos dias, vendo rio e floresta, floresta e rio. Não fosse ter dois livros prá ler, teria sido maçante. Mas, um nerd que se preza, não para de fuçar em tudo ao redor. Como é o barco? Os banheiros, o refeitório, as escadas? Como se acomodam as pessoas? Há televisão e bar? Bem, venha com a gente à bordo do Rei Davi, e aproveite a subida rumo à Maraã!

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TEFÉ - MARAÃ
LUZ DA AURORA - 2. BARCO DA IDA
Pode-se ir de avião de Manaus até Tefé. Entretanto, dali para Maraã, só de barco. Nunca entendi por que não há hidro-aviões no Amazonas. Pense bem: com 124 comunidades dentro do município de Maraã não seria razoável usar pequenos aviões que pousem n'água. Conheça aqui o desconforto das lanchas que chamam de "jato". São rápidas, comparadas com os barcos normais, porém não tem cozinha, wc, nem se pode pendurar redes. Ninguém gosta delas. Mas um percurso de 12 horas cai para 4!

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MARAÃ - TEFÉ
N. SRA. DA VITÓRIA - 1. BARCO DA VOLTA
Sai de Maraã às 4:30 da madrugada quando o funcionário do porto foi até o Siderius Nuncius e me acordou avisando: "O barco para Tefé já está aí!" Foi o começo do retorno. Nossa Sra da Vitoria: um barco pequeno, agradável, piloto gentil e gente boa a bordo. Pena que o motor é muito barulhento, especialmente no convés inferior. Veja como a chegada de um louva-deus animou o ambiente e foi alvo de belas fotos.

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TEFÉ - MANAUS
A. NUNES - 2. BARCO DA VOLTA
Retornando de Maraã cheguei a Tefé, onde tomei o A. Nunes, um grande barco que me levaria a Manaus em 2 dias de viagem. Como é viajar dormindo em rede? Como se organiza o refeitório para almoço e café da manhã? Como são os banheiros à bordo? Suba no A. Nunes, onde consegui, no convés superior, ligar meu notebook e adiantar a compilação deste levantamento fotográfico destes dias incríveis na nação das águas imensas.

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COARI
Muita gente falou mal de Coari para mim. "Cresceu muito, ficou bagunçada etc e tal". Qual não foi minha surpresa ao visitar, por 2 horas, a cidade mais animada e organizada de minha viagem. Muita gente, muita motocicleta, é verdade. Mas com ordem. Semáforo, faixa de segurança, feira bem organizada, mercado amplo, limpo, fácil de se andar e encontrar o que se busca. Conheça Coari, onde a Petrobrás explora petróleo e gás, cuja tubulação segue sob o rio até centros importantes, muito distantes. Veja o belo porto - onde notei ordem e inteligência imprevistas. Nem tudo deve ser flores ali, mas não encontrei mendigos nem gente dormindo na rua. Enfim, uma cidade encantadora: Coari!

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TEFÉ
Uma pausa obrigatória no caminho de volta. Não há barcos que saem diretamente de Maraã para Manaus. Então a gente tem de parar em Tefé, uma grande cidade mas com um problema sério: não há um porto, mas tão somente rampas para atender quem chega. Motivo: não há uma orla, como há em Maraã e o rio Solimões varia enormemente a distância entre as margens, conforme a estação do ano, o que torna dificílimo criar um porto perene.  
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URBANISMO RIBEIRINHO
O Solimões como uma grande avenida, ocupada por residências e comércio. Este é o ponto de vista proposto no conceito de Urbanismo Rural, rompendo a diferenciação entre rural e citadino. Por que esse enfoque? Porque vimos uma situação singular que requer estratégia e planejamento inteligente a fim de prevenir desastres. Veja como se dá a ocupação ribeirinha. Entenda como o isolamento produz grandes desafios de gestão pública e situação de fragilidade de crianças e menores de idade ante o abuso sexual e como a lenda do boto é usada para encobrir muita perversão. Naturalmente há um grande esforço por parte dos gestores para vencerem essa 'tradição' e criarem uma nova consciência de proteção à infância. Mas a luta é árdua!

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SIDERIUS NUNCIUS
É possível encontrar um engenheiro naval rábula no alto Solimões? Claro que sim. Eis aqui meu novo amigo, Cezar Barbudo. Veja o barco que ele criou e fez. Pensamento projetual rigoroso, o Siderius Nuncius é uma lição de design e arquitetura. Conheça o capitão e seu barco, nessa aventura de 7 dias no Amazonas.
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FORA DA ORLA
A fim de não cansarmos nossos amigos, dividi a documentação da cidade em 2 grandes blocos. O primeiro é a orla, com o porto e a área da igreja da matriz. Quem procurar neste portal achará estre trabalho fotográfico. Aqui estão outros aspectos, além da orla e do centrinho principal. Vamos apresentá-lo ao João Dario, lenda viva da cidade. O maior contador de causos, (para não dizer mentiras) da região norte d país. Alguém disse para mim: "Maraã é uma ótima cidade para idosos: não tem ladeira e é muito calma". Se vc planeja sua aposentadoria e deseja sumir da vista, fica a dica!

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COMIDAS & CASAS
Jantar na noite amazônica a céu aberto, por R$ 5,00. Onde? Na casa de dona Raimunda, irmã do Zé Torrado. Quer ver mais? Então, seja bem-vindo à mais esse documento da aventura de 7 dias na Nação das Águas Imensas. De manhã tu pode tomar café na Francy ou na frente do mercado municipal. 

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CASAS
A Nação das Águas Imensas tem construções peculiares. Em Maraã, a maior parte das casas são de madeiras. Veja a cor, os detalhes construtivos e a implantação. Ventilação natural pode ser mais desenvolvida. Surge grande dependência do ar-condiconado em virtude do forte calor. Aqui também alguns móveis caseiros: bancos e cadeiras. Venha com a gente nessa aventura de 7 dias no Amazonas! Observando bem, a gente sempre aprende dicas de arquitetura, até visitando o cemitério da cidade! Veja se não é verdade.


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CULTURA
A secretária de educação de Maraã é apaixonada pelo que faz e desenvolve vários projetos interessantes, mesmo sem verbas garantidas para execução. Veja alguns destes projetos, como a escola de luthiers (lutiês), nome dos artesãos que fabricam violão e violino. Belo projeto cultural que está ensinando 12 alunos carentes nesta arte. Veja o artesanato local; o bonito prédio da SEMED e o telecentro mais encantador do país. Dá uma olha e veja se é mentira


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ORLA & CENTRO
Só 3 cidades do Amazonas possuem orla. Maraã é uma delas. Veja como isso faz toda a diferença no acesso pelo porto. Não é grande, mas é ótimo. Veja a agitação causada pelo navio do governo do estado do Amazonas com INSS, trazendo diversos atendimentos médicos e dentários à população. Teve gente dormindo no gramado perto do porto desde a noite anterior para conseguir senha de atendimento. Mas a noite ali normalmente é agradável e a grama é boa, então tudo bem! Isso é Brasil! Nada (ou quase nada) tira a calma e o bom humor do povo de Maraã.


 
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TRANSPORTES
Pouco carro, muitos barcos, claro. E muitas motocicletas, além de veículos híbridos, construídos por quem deseja um transporte especial.

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AÇÕES DE GOVERNO
Uma usina de processamento de peixe salgado, a famosa Salgadeira, que produzirá 5 toneladas por dia de bacalhau, como a primeira do gênero na América Latina, é uma das ações de governo em Maraã. Reforma do mercado municipal também está sendo feita. Aqui imagens de projetos e pessoas, em nossa saga de 7 dias na nação das águas imensas.

 
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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

AS AVENTURAS DO PEDESTRE BOBO!

 Pense num elemento andarilho, sem automóvel, morando em São Paulo: este cara é um pária!
Está ferrado e mal pago, numa cidade gigantesca que foi toda construída para o carro.
O "pobremah" é que adora a cidade e insiste em curti-la!
Às vezes com sua bike e muitas vezes a pé, segue ele seu destino paulistano...
Não é do mal, só é bobo...
Eu sempre o acompanho em suas andanças,
mas confesso: não é fácil!



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quarta-feira, 27 de junho de 2012

SEHAB PAULISTANA

SEHAB



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SEHAB - Paulistana
Principais departamentos

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Os princípios gerais da lei que trata dos polos geradores 
de tráfego na cidade de São Paulo.
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sábado, 23 de junho de 2012

ARTE & URBE

O LIMITE ENTRE URBANISMO, ARQUITETURA & ARTE
NEM SEMPRE É EVIDENTE.


"A cidade é um artefato feito no tempo".

Aldo Rossi em "Arquitetura da Cidade"


arte
fato
tempo



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Rua Augusta X Caio Prado




Terminal Bandeira






Ladeira da Memória, próximo ao metrô Anhangabaú.




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ASCENSÃO
ESCULTURA DE CHARIS BRANDT

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Fotos meio assim...




















Rua Quinze de Novembro, centro velho de São Paulo



É como viajar, atravessar fronteiras e caminhar por outro país.
Há momentos em que o tempo nos trai, e pensamos estar na Veneza de Dante, exilado.
Ou numa aldeia francesa.
Das janelas antepassados parecem nos epiar, e rir ao nos ver confusos.
Caminha-se entre camelôs e vendedores estridentes nos lembrando a venda e a compra eterna que é viver. E ao voltarmos estamos incertos de se o tempo - esse estranho senhor de nossas vidas - corre adiante, regressa, ou simplesmente inexiste

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Na Praça Roosevelt os teatros de vanguarda sempre contam com bares descolados.


Rua Nestor Pestana, quase esquina com a Rua da Consolação, pertim da Praça Roosevelt.
Uma parte da parede do bar conta com tijolos de vidro.
O efeito sempre surpreende.





Praça Roosevelt, aqui a esquina da Rua Martinho Prado X Rua Nestor Pestana,
Após a derrubada da Kilt's, a casa de prostituição, agora se pode ver a igreja Presbiteriana do outro lado da quadra.
A armação à direita é parte da reforma do Teatro Cultura Artística.
O jogo de luz da igreja com o céu e a lua resulta nesta imagem muito insólita.




Véspera da inauguração da Nova Praça Roosevelt.
Ao fundo o colégio Caetano de Campos, na Rua Guimarães Rosa, juntinho da praça.
Então se colocam holofotes e os prédios surgem como entes vivos na noite.
Seres que tentam dizer de seu passado, de como, neste caso, ele era um colégio da elite, o antigo Colégio Alemão. E hoje abriga uma escola estadual que foi retirada da Praça da República, derrubando assim toda a ênfase e dignidade que o curso secundário contava pictoricamente em nossa cidade.

O colégio tenta desabafar sua saudade da Praça da República.
E tenta se acomodar nesse edifício, também belo, mas oculto da cidade, e com várias partes ainda abandonadas e clamando por restauro.

Rua Caio Prado.
Aqui a população da cidade deseja um parque.
Trata-se de um terreno gigantesco, cheio de árvores.
Mas há outros interesses, outros olhos interessados neste lote...


Galeria Zarvos.

Praça Roosevelt.
Ele aguarda, na manhã seguinte, dia 29 de setembro de 2012, a reinauguração da praça.

Praça Roosevelt.


Edifício Martinelli.

Galeria Zarvos.

Mackenzie, campus Consolação

 "Alô? (...) Como assim como estou me sentindo após nossa separação...?
Tô de boa, claro!"
(Prédio Martinelli)
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Rua Caio Prado.








Estátua viva - Fernando Pessoa, no centro velho de São Paulo. 







Rua São Bento, loja de eletrônicos.




Portaria de um prédio na Rua Major Sertório
Vila Buarque





Era uma cidade velha, algo cansada, desgastada por seus muitos amantes.

Outras cidades, suas primas, tinham até mais idade, mas ali viam-se as rugas que o tempo prega nas paredes, nas esquinas e nas sarjetas das cidades esquecidas.

Ali haviam belos prédios - e mesmo prédios feios também, é bom que assinale!

Mas, como eu dizia, haviam belos prédios, de tempos antigos.
Aqueles prédios contendo cornijas, entablamento, frontões e estuques do classicismo. As portas eram fantásticos, altaneiros, monumentais!
Serralheiros italianos, gregos e de outros povos, haviam esculpido portas únicas, maçanetas exclusivas, jogo de luzes e vitrais delicados.
Acontecia que, assim como as velhas damas descansam esquecidas nas suas varandas, em cadeiras de balanço, ignoradas, essa cidade era olvidada pelo seu povo.
Zanzando de um lado ao outro, todos corriam, e não notavam as maravilhas que os ladeavam.
 Então as fachadas orgulhosas, sofriam o desdém dos citadinos, e lhe restavam apenas usar as máscaras, os rostos esculpidos nos frontões e nas gárgulas, para cantarem, ao léu, canções de notas longas, que não se ouviam das ruas.
Apenas os telhados com velhas telhas, captavam aquela música leve, 
como o canto das baleias veteranas.
As pessoas, sempre com urgências, seguiam alheias, sem escutar o som das construções antigas, aquele canto dos cisnes, que sabemos, só entoam quando... você já sabe.













A ALDEIA DOS HOMENS
Ensaio fotográfico de uma cidade nua

Pode ser apenas um plug de tomada para parede - ou uma cidade no ermo... 
Uma peça de elétrica no chão do escritório virou nossa aldeia!


E se, dentre as milhares de fotos que tirei da cidade de São Paulo, eu selecionasse as melhores? Bem, fiz isso e guardei num arquivo chamado "Arte & Cidade", por cerca de 2 anos. Como apresentar este conjunto? A primeira ideia foi montar um powerpoint e postar no slideshare.net. Mas não poderia ser uma montagem banal: deveria ter algum charme.

Assim nasceu este vídeo com fotos cuidadosamente trabalhadas - primeiro na cor, luz e textura. 
Elas tendem para o excesso de contraste e luz, para criar uma nova ambiência. Depois são recortadas em slides com fundo suave, mostrando a rampa em espiral no terminal Bandeira. Legendei-as, depois retirei as legendas: estava excessivamente didático e isso ofuscava o efeito desejado, que era deixar a imagem falar por si só. Tencionei arrancar a força da beleza ao máximo, em cada imagem. Assim, não há textos, exceto em poucos casos onde julguei ser isso valioso.

Não há um pensamento singular por trás das fotos. Há uma cidade que se apresenta nua, com belezas e angústias, da qual busquei retratar uma face lírica. A Aldeia do Homens é um trabalho livre, um uso das ferramentas atuais de mídia como arte; e a arte, entendo eu, deve provocar pensamento, reflexão, ojeriza ou apego. Jamais indiferença. Um jogo de imagens que se aproxima da literatura - se é que isto é possível.


vídeo




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Antony Gormley – Corpos Presentes
Estátuas espalhadas no centro da cidade de São Paulo
vídeo
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CASA AFLALO
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Vila Kosmos, Rio de Janeiro, RJ.


Viaduto Martinho Prado, Av. Nove de Julho, in Sampa.

Estádio do Maracanã, 2012.